sexta-feira, 7 de junho de 2013




Sou Márcia Diniz Valverde Lima do grupo3 do Curso Melhor Gestão Melhor Ensino que faz parte do programa de formação á distância de professores de Matemática. Meu depoimento sobre leitura e escrita foi minha experiência quando tinha apenas 10 anos de idade.
Brincando de "professora" alfabetizava crianças menores inclusive minha irmã de apenas 4 anos. Hoje fico pensando, como conseguia fazer isso sem o menor conhecimento de didática e muito menos de alfabetização. Minha irmã, sem nunca ter ido á escola lia qualquer artigo de jornal, revista ou mesmo escrito á mão, ou seja, qualquer tipo de letra.
Depois com 5 anos ela frequentou a pré escola e aos 6 anos foi para o primeiro ano do antigo primário sabendo ler e escrever. Quando sua professora constatou o fato pediu autorização para ela " pular" e ir direto para o segundo ano. Minha mãe recusou, pois uma psicóloga, amiga da família, aconselhou a não deixar. Até hoje essa irmã tem uma inteligência visivelmente acima da média. Quanto ás outras crianças que também alfabetizei, perdi o contato e não sei se foram bem sucedidas na vida escolar.
Fica aí então um começo para uma discussão. Será que faz bem antecipar algum tipo de aprendizagem?
Sabe, eu como professora de matemática, gosto de passar para os alunos pensamentos abstratos. Sempre que o conteúdo permite, principalmente nas séries iniciais do fundamental ciclo II, gosto de desenvolver o raciocínio abstrato. Mostrar a beleza da matemática também como ciência abstrata. É lógico que devemos contextualizar, mas por outro lado, não podemos reduzir a matemática só ao contexto do aluno. Será que não cabe a nós educadores tirar o aluno do seu contexto mostrando novos horizontes? Ou será  que devemos confiná-los ao seu cotidiano? Convido todos para opinar sobre esse meu ponto de vista. Vamos socializar nossas experiências. Aguardo.

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